Quem está investindo em uma estratégia de marketing digital já deve ter encontrado por aí os diferentes canais de aquisição, ou canais de marketing. Tais canais são os meios de obter tráfego para o seu site, ou seja, os caminhos para que os visitantes te alcancem.

Resumidamente, os canais de aquisição são agrupados em grupos, correspondendo às categorias orgânico, pago, social, e-mail, referencial e direto. Uma boa estratégia conta com ações para atrair público e conversões por todos estes canais. Alguns são mais fáceis do que outros, e também existem aqueles que demandam maior tempo até obter uma audiência relevante e engajada. O tráfego orgânico e o tráfego pago são muito almejados ao utilizar estratégias de marketing de conteúdo e de SEM (Search Engine Marketing).

Dentro dos canais citados, o orgânico e o pago estão relacionados à pesquisas no Google e outros buscadores. Neste artigo, preparamos uma descrição mais detalhada desses dois canais, as diferenças entre eles e dicas para te ajudar a escolher em qual investir. Continue lendo para entender tudo.

Sobre o tráfego orgânico

Sobre o tráfego orgânico

 

Quando fazemos uma busca no Google, ou então no YouTube, Bing, Yahoo e afins, somos apresentados a uma página de resultados, a SERP (Search Engine Results Page). Embora não seja um padrão, primeiro visualizamos os anúncios, em formato de links patrocinados, e então os resultados orgânicos.

Estes são links que obtiveram a posição no ranqueamento de forma orgânica, ou seja, gratuita. As estratégias de SEO e conteúdo são o que vão dar relevância às milhares de páginas online e assim organizar os resultados. SEO (Search Engine Optimization), a otimização para motores de busca, combina programação, conteúdo, palavras-chave e usabilidade. O Google, especificamente, deixa claro que seu maior objetivo ao organizar resultados de uma pesquisa é apresentar conteúdos mais completos e que realmente respondam ao usuário.

Existem muitas variáveis para o ranqueamento, a exemplo da autoridade presente no EAT, mas no geral o que não muda para qualquer estratégia é o trabalho com palavras-chave, tanto as short tails como as long tails. Um bom tráfego orgânico é um ótimo resultado, já que representa acessos conquistados “gratuitamente” – mas sabemos bem que para atingir esse patamar de relevância nos buscadores é necessário investir tempo e dinheiro.

Diferenciais:

  • Dá credibilidade e corresponde ao Inbound Marketing (marketing de atração/permissão);
  • Estratégia de longo prazo, já que o Google e demais buscadores consideram um tempo de maturação para as páginas;
  • Considera a jornada do consumidor e o funil de marketing e vendas (atração, conversão, relacionamento, etc);
  • Deve estar integrado à materiais ricos (ebooks, webinars) com ações para conversão de visitantes em leads;
  • O posicionamento orgânico não é dependente de investimento constante.

Sobre o tráfego pago

Sobre o tráfego pago

Como o próprio nome diz, esta é a fonte de tráfego em que houve investimento direto, pagando por melhores posicionamentos, pelas visualizações, cliques ou ainda pelas conversões ou vendas. O tráfego pago pode ser adquirido tanto nos buscadores, na chamada estratégia de SEM, quanto nas redes sociais, que também oferecem formatos variados de anúncios.

Embora o investimento possa assustar, é extremamente simples colocar seus anúncios no ar, contando também com os benefícios de programação, otimização em termos de pesquisa, na segmentação e também no orçamento diário e mensal.

Diferenciais:

  • É distribuído em links patrocinados (rede de pesquisa), em banners nos sites parceiros (rede de display) e em vídeos (YouTube), ou ainda nas redes sociais desejadas;
  • Bom para quem pode investir desde o começo já que os resultados são mais rápidos;
  • Melhor direcionado já que tem opções de segmentação de público e canais;
  • Depende de investimento constante;
  • Poder não ser tão atrativo por ser interruptivo e/ou distrativo.

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Orgânico vs pago: em qual investir?

Agora você já entendeu que os dois tráfegos tem seu custo. Enquanto a mídia paga sempre vai depender de investimento, o posicionamento orgânico requer o investimento inicial na produção de conteúdos até o ponto em que existe uma audiência relevante.

O ideal é combinar os dois – e todos outros canais de aquisição – em sua estratégia, mas se você quer ou precisa priorizar um dos dois, considere:

  • O tempo que você pode aguardar por resultados;
  • O orçamento disponível para marketing agora;
  • Uma estimativa do mesmo orçamento dentro de 1 ano;
  • Estrutura comercial atual (vendedores ou loja virtual);
  • Estrutura de marketing atual (redatores, analistas, designers, etc);
  • Existência de um site bem estruturado e programado já para ter seu blog;
  • Informações do seu público-alvo e persona;
  • Pesquisa prévia de palavras-chave.

Entre alguns outros fatores. Conhecer as palavras-chave já desde início ajuda nessa avaliação pois termos mais amplos são concorridos tanto para o tráfego orgânico como para o pago. Concorrer com as páginas orgânicas pode sair mais caro do que com os links patrocinados. Ao mesmo tempo, as chamadas long tails, termos mais específicos, tem menos concorrência mas também menor volume de pesquisa.

Em linhas gerais, quem tem verba agora e não tem tempo deve optar pelo tráfego pago, já gerando uma audiência e os primeiros leads para seu site. Quem tem um orçamento mais diluído para esperar os resultados a médio e longo prazo consegue investir bem no orgânico. O importante, seja qual for sua escolha, é diversificar estes canais ao longo do tempo.

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    André Cintra
    André Cintra
    André Cintra

    Consultor, professor e palestrante com experiência em marketing digital e vendas. É CEO da Post Digital, agência de marketing digital fundada em 2010. Coordenou mais de 300 projetos personalizados para clientes nas áreas da saúde, educação, tecnologia, varejo e indústria. Ganhou o prêmio de Espada Ninja na Vitrine(Gold) no maior evento de marketing digital da América Latina, em 2019